Protestos de Agricultores Europeus: Preocupações com o Acordo Mercosul-UE e o Futuro da Agricultura

Agricultores de diversos países europeus, incluindo mais de 1.300 em Bruxelas na última quinta-feira (1), realizaram protestos que tomaram o centro da atenção em uma cimeira extraordinária de chefes de Estado da UE. A questão inicial era pressionar o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, a suspender seu veto à ajuda à Ucrânia, mas as demandas dos manifestantes foram além.

Uma das principais reivindicações é a revisão do acordo Mercosul-UE. O primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, e o presidente francês, Emmanuel Macron, expressaram suas preocupações com o acordo em sua forma atual, considerando-o inaceitável.

A principal crítica se refere à falta de “cláusulas espelho” no pacto. Essas cláusulas garantiriam que os produtos do Mercosul que chegam ao mercado europeu estejam em conformidade com as mesmas regras fitossanitárias, ambientais e sociais que os produtores europeus.

As manifestações, que se espalharam por países como França, Bélgica e Itália, também denunciam os altos custos que os agricultores enfrentam. A inflação e os novos objetivos climáticos e de sustentabilidade pressionam o setor, gerando grande insatisfação.

No contexto brasileiro, o acordo Mercosul-UE é um tema controverso. A Nitucuas acompanha de perto as negociações e os impactos potentiels do acordo para os trabalhadores brasileiros. É importante que o acordo seja revisto para garantir que os direitos dos trabalhadores e o meio ambiente sejam protegidos.

A Nitucuas se solidariza com os agricultores europeus em suas lutas por melhores condições de trabalho e um futuro mais sustentável para a agricultura.

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