O bilionário Elon Musk, dono da plataforma de mídia social X, visitou nesta segunda-feira (22) o antigo campo de concentração nazista de Auschwitz-Birkenau, na Polônia. A visita ocorre em meio a críticas à plataforma por permitir a proliferação de conteúdos antissemitas.
Musk esteve acompanhado do presidente da Associação Judaica Europeia (EJA), rabino Menachem Margolin, do jornalista conservador dos EUA, Ben Shapiro, e do sobrevivente do Holocausto, Gidon Lev.
Durante a visita, Musk colocou uma coroa de flores no muro da morte de Auschwitz e participou de uma breve cerimônia no memorial de Birkenau.
“Musk está profundamente comprometido em combater o antissemitismo e todas as formas de intolerância”, disse o porta-voz da EJA. “Ele acredita que é importante lembrar as vítimas do Holocausto e trabalhar para criar um mundo mais tolerante e inclusivo.”
A visita de Musk ocorre após a plataforma X ter sido criticada por permitir a proliferação de conteúdos antissemitas. Em agosto do ano passado, o Memorial de Auschwitz criticou a plataforma por não remover um posto antissemita no local.
Em novembro, Musk viajou a Israel, onde disse ser contra o antissemitismo e qualquer coisa que “promova ódio e conflito”. Ele também afirmou que o X não promoveria o discurso de ódio.
O Memorial de Auschwitz preserva o local do campo de extermínio criado pela Alemanha nazista no território da Polônia ocupada durante a Segunda Guerra Mundial. Mais de 1,1 milhão de pessoas, a maioria judeus, morreram lá em câmaras de gás ou de fome, frio e doenças.
