As reservas internacionais da China recuaram em janeiro, como era esperado, à medida que as saídas de capital aumentaram em meio ao fortalecimento do dólar americano.
Dados publicados nesta quarta-feira (7) pelo Banco do Povo da China (PBoC), o banco central chinês, mostram que as reservas da segunda maior economia do mundo somavam US$ 3,219 trilhões no fim do mês passado, queda de US$ 18,66 bilhões em relação a dezembro.
Saídas de capital e dólar forte
A queda das reservas em janeiro foi impulsionada por dois fatores principais:
- Saídas de capital: O fortalecimento do dólar americano, impulsionado pela política monetária mais restritiva do Federal Reserve dos EUA, tornou os ativos americanos mais atraentes para os investidores, levando a um aumento das saídas de capital da China.
- Intervenção cambial: O PBoC provavelmente interveio no mercado cambial no mês passado para vender dólares e comprar yuans, a fim de estabilizar a moeda chinesa.
Expectativas superadas
Apesar da queda, o resultado de janeiro superou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam declínio maior das reservas, a US$ 3,212 trilhões.
O que isso significa?
A queda das reservas internacionais da China em janeiro é um sinal de que o país está enfrentando pressões sobre sua conta de capital. No entanto, a queda foi menor do que o esperado, o que sugere que o PBoC está tomando medidas para estabilizar a moeda chinesa.